Um dos maiores desafios da pecuária brasileira é garantir alta produtividade sem comprometer a saúde animal e a sustentabilidade do sistema. O manejo correto surge como o caminho mais eficiente para equilibrar bem-estar, produção e lucratividade.
1. Alimentação adequada e balanceada
De acordo com a Embrapa, a alimentação pode representar 60 a 70% dos custos de produção em sistemas pecuários. Um manejo nutricional correto — com forrageiras de qualidade, suplementação mineral e estratégias como pastejo rotacionado — garante maior ganho de peso, produção de leite e eficiência alimentar.
2. Bem-estar e conforto animal
Ambiente limpo, espaço adequado, sombra e água de qualidade são pontos que impactam diretamente na produtividade. Pesquisas mostram que animais em condições de estresse têm até 30% menos rendimento na produção de carne e leite.
3. Manejo sanitário preventivo
Vacinação em dia, controle de parasitos e acompanhamento veterinário reduzem perdas por doenças e aumentam a longevidade do rebanho. Estima-se que pecuaristas que investem em prevenção gastam 50% menos do que aqueles que tratam apenas após surtos.
4. Gestão e mão de obra capacitada
Não basta apenas o animal estar bem cuidado — é preciso que o produtor saiba quando e como intervir. Capacitação em manejo, registro de dados e acompanhamento técnico são diferenciais que refletem em produtividade contínua.
Resultado Final
Produtividade no campo não é sorte, é gestão. Quem investe em manejo correto garante maior rentabilidade, animais mais saudáveis e produtos de melhor qualidade para o mercado.

📚 Referências:
- EMBRAPA Gado de Corte.
- CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).
- FAO (Food and Agriculture Organization).






