💧 Investimento, retorno e produtividade: entenda o que realmente compensa no campo.
A irrigação deixou de ser luxo e virou necessidade no agro brasileiro.
Com períodos de seca cada vez mais intensos, a água é o principal fator que separa produtores estáveis de produtores que perdem tudo em uma safra.
Mas afinal — quanto custa irrigar uma lavoura em 2025?
E mais importante: qual sistema oferece o melhor retorno?
A seguir, você confere 4 exemplos reais de sistemas usados no Brasil, com base em dados de mercado e médias atualizadas de 2025 (CEPEA, Embrapa e fornecedores agrícolas nacionais).
💦 1️⃣ Irrigação por Gotejamento
- Custo médio: R$ 10.000 a R$ 18.000 por hectare
- Culturas indicadas: hortaliças, frutíferas e café
- Vantagens: economia de até 50% de água, controle preciso da umidade e fertirrigação direta.
- Retorno médio: aumento de 30% a 40% na produtividade.
- Ponto de atenção: exige manutenção regular e limpeza de filtros.
🔎 Ideal para produtores que buscam eficiência hídrica e controle total da nutrição.
🌧 2️⃣ Irrigação por Aspersão Convencional
- Custo médio: R$ 6.000 a R$ 10.000 por hectare
- Culturas indicadas: milho, trigo, pastagens e feijão.
- Vantagens: fácil instalação e boa cobertura em áreas pequenas e médias.
- Retorno médio: aumento de 20% a 30% na produção.
- Ponto de atenção: maior perda de água por evaporação e vento.
🔎 Boa opção para quem busca baixo custo e versatilidade.
🔄 3️⃣ Irrigação por Pivô Central
- Custo médio: R$ 12.000 a R$ 25.000 por hectare (sistema completo)
- Culturas indicadas: soja, milho e algodão.
- Vantagens: cobre grandes áreas com alta eficiência e baixo custo operacional.
- Retorno médio: aumento de até 50% na produtividade em lavouras de grãos.
- Ponto de atenção: investimento inicial alto e necessidade de energia constante.
🔎 O sistema mais usado em médias e grandes propriedades.
🌊 4️⃣ Irrigação por Sulcos (Superficial)
- Custo médio: R$ 2.000 a R$ 4.000 por hectare
- Culturas indicadas: cana-de-açúcar, arroz e milho.
- Vantagens: baixo custo e simplicidade de operação.
- Retorno médio: aumento de 10% a 20%, dependendo da topografia.
- Ponto de atenção: grande desperdício de água e risco de erosão do solo.
🔎 Sistema tradicional, mas cada vez menos usado devido à baixa eficiência.
📊 Conclusão: o que realmente compensa em 2025?
A escolha depende do tamanho da área, da cultura e da disponibilidade de água.
- Para pequenas propriedades e hortaliças: gotejamento é a melhor opção.
- Para médias propriedades com grãos: aspersão ou pivô central trazem o melhor equilíbrio.
- E para áreas grandes e planas com cana ou arroz: sulco ainda pode ser viável pelo baixo custo.
💡 O segredo está no equilíbrio entre investimento, manutenção e produtividade.
Irrigar custa — mas não irrigar custa muito mais.







